Os tumores benignos do fígado, apesar de benignos, podem estar associados a complicações, incluindo raramente morte, se diagnosticados ou tratados de modo errado. A maioria, no entanto, tem complicações tão raras que o risco de tratamento é maior que o do tumor. Nesses casos, o acompanhamento por profissional sem conhecimento técnico suficiente pode levar a exames e tratamentos desnecessários ou prejudiciais.
São nódulos de regeneração que surgem após necrose hepática submaciça. Contém arquitetura portal normal com hepatócitos hiperplásicos, mas sem características neoplásicas.
É uma condição rara, que pode estar relacionada a hiperplasia nodular regenerativa. São nódulos de hepatócitos hiperplásicos na região peri-hilar, associados a hipertensão portal. Está associada a redução dos ramos portais, mas não está claro se essa é uma causa ou conseqüência dos nódulos, pois não há sinais de compressão. Pode haver ainda transformação cavernomatosa na veia porta.
São lesões muito comuns, encontradas em cerca de 0,17 % das necrópsias e exames de ultra-som. Costumam ter uma parede fina, fracamente celular e fibrosa, com um epitélio cubóide simples, contendo líquido claro. Ao ultra-som, é anecóide e sem ecos em seu interior. Com esse achado característico, não há nenhum diagnóstico diferencial. Outras lesões císticas do fígado, como abscessos, hematomas, metástases, etc são ecograficamente muito distintas. Os cistos hepáticos simples são assintomáticos, a não ser que sejam muito volumosos e/ou comprimam outras estruturas, o que é muito incomum. Não há qualquer necessidade de tratamento se não há complicações.
Cisto Hepático
POSTADO POR: Maria Albertina Deodato de Brito, em 23/04/2010, às 10:45
REFERÊNCIAS: http://www.hepcentro.com.br/tumores_benignos.htm
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