Designam-se por colecistoses formações procidentes que ocorrem na parede da vesícula. As sua estrutura histológica pode ser variada o que leva a uma classificação por vezes difícil: colesterelose, ademoniomatose, neuromatose, elastose, lipomatose, fibromatose etc...consoante a o aspecto histológico em presença. A causa de todas estas alterações é desconhecida.
É duvidoso que qualquer delas seja causa de sintomas mas com frequência são-lhe erradamente atribuídos sintomas dispépticos e sintomas da DRGE (doença do refluxo gastro-esofágico).
O diagnóstico faz-se com os exames imagiológicos sobretudo com o mais utilizado: a ecografia. A colesterelose que é a mais frequente destas situações pode apresenta-se com aspecto de pólipo por vezes volumoso, geralmente séssil mas por vezes pediculado. A adenomionatose, a segunda alteração mais frequente tem geralmente um aspecto diverticular que penetra na camada parietal.
Estas situações, são quase sempre assintomáticas e não requerem tratamento. Na colesterolose o tamanho e aspecto do pólipo pode ser difícil de distinguir dum tumor benigno, um adenoma e, na dúvida, será melhor recorrer ao tratamento cirúrgico. A atitude defendida é a seguinte: se o pólipo tem mais de 10 mm a cirurgia é a terapêutica a efectuar, se o pólipo tem menos de 5 mm não deve fazer-se nada. Ficam os pólipos entre 5 e 10 mm que devem vigiar-se de 6 em 6 meses durante 1 ou 2 anos. Se não aumentarem de tamanho durante este tempo é porque não se vão modificar.
Deve ter-se em mente que os tumores benignos (adenoma, lipoma etc.) são muito raros na vesícula e desconhecemos o seu potencial de malignização.
Fonte: http://www.gastroalgarve.com/doencasdotd/vesicula/colecistoses.htm
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)
É duvidoso que qualquer delas seja causa de sintomas mas com frequência são-lhe erradamente atribuídos sintomas dispépticos e sintomas da DRGE (doença do refluxo gastro-esofágico).
O diagnóstico faz-se com os exames imagiológicos sobretudo com o mais utilizado: a ecografia. A colesterelose que é a mais frequente destas situações pode apresenta-se com aspecto de pólipo por vezes volumoso, geralmente séssil mas por vezes pediculado. A adenomionatose, a segunda alteração mais frequente tem geralmente um aspecto diverticular que penetra na camada parietal.
Estas situações, são quase sempre assintomáticas e não requerem tratamento. Na colesterolose o tamanho e aspecto do pólipo pode ser difícil de distinguir dum tumor benigno, um adenoma e, na dúvida, será melhor recorrer ao tratamento cirúrgico. A atitude defendida é a seguinte: se o pólipo tem mais de 10 mm a cirurgia é a terapêutica a efectuar, se o pólipo tem menos de 5 mm não deve fazer-se nada. Ficam os pólipos entre 5 e 10 mm que devem vigiar-se de 6 em 6 meses durante 1 ou 2 anos. Se não aumentarem de tamanho durante este tempo é porque não se vão modificar.
Deve ter-se em mente que os tumores benignos (adenoma, lipoma etc.) são muito raros na vesícula e desconhecemos o seu potencial de malignização.
Fonte: http://www.gastroalgarve.com/doencasdotd/vesicula/colecistoses.htm
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)
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